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Soldado é preso após matar e carbonizar corpo da parceira, também militar

Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, suspeito de matar militar e iniciar incêndio em quartel no DF — Foto: reprodução

A Justiça Militar do Distrito Federal determinou a prisão preventiva do soldado do Exército Kelvin Barros da Silva, acusado de feminicídio após confessar o assassinato da cabo Maria de Lourdes Freire Matos. O crime ocorreu no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, em Brasília, na madrugada deste sábado (6).

Em depoimento, o soldado alegou que o homicídio teria sido uma reação a cobranças da vítima sobre o relacionamento, versão contestada por familiares e testemunhas. A Polícia Civil informou ter reunido elementos que contradizem a narrativa apresentada por ele. Além do feminicídio, o militar também é acusado de furtar uma arma de fogo, atear fogo no local e praticar fraude processual.

A decisão de manter a prisão foi assinada pelo juiz federal Frederico Magno De Melo Veras, que considerou a confissão, a gravidade do crime e os riscos à ordem pública. A defesa pediu liberdade provisória com base em alegada legítima defesa, mas o pedido foi negado. A investigação segue em andamento.