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Soltas da prisão, integrantes da banda Pussy Riot continuam querendo Putin fora do poder

As integrantes da banda punk Pussy Riot Maria Alyokhina e Nadezhda Tolokonnikova afirmaram nesta sexta-feira (27/12) que não mudaram de opinião sobre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, após ele ter concedido uma anistia que permitiu a elas deixar a prisão.

Numa entrevista à imprensa em Moscou, elas disseram que esperam ver Putin fora do poder. As ativistas voltaram a afirmar que a anistia concedida pelo governo é apenas uma ação de marketing.

“No que diz respeito a Vladimir Putin, a nossa posição não mudou. Nós queremos continuar fazendo aquilo pelo que fomos presas. Continuamos querendo afastá-lo do poder”, disse Tolokonnikova durante a primeira entrevista coletiva à imprensa após a libertação, ocorrida na segunda-feira.

Tolokonnikova descreveu Putin como fechado, intransparente e chekist, termo usado na antiga União Soviética para membros do serviço secreto. Alyokhina criticou o sistema político construído pelo ex-agente da KGB na última década. “Há conspirações e suspeitas constantes”, disse.

 

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DW