SP e Brasília têm os maiores custos de vida do país
São Paulo e Brasília disputam o posto de cidade mais cara do Brasil. Comparando o custo de vida com o restante do País, a capital paulista tem preços 9% maiores que a média nacional e a federal, 15% superiores.
Os cálculos são parte de um estudo do Banco Central (BC) que projeta que serão necessários 25 anos para a região metropolitana de São Paulo recuar para o preço médio verificado na média do País.
O Nordeste, em contraponto, tem o menor custo de vida, 14% inferior ao da média nacional. No entanto, essa diferença começa a diminuir.
Com o avanço econômico da região Nordeste nos últimos anos e a maior demanda por produtos e serviços, os preços desses itens passaram a subir, mas o processo ainda é lento: serão necessários 89 anos para que a região atinja o custo de vida médio do Brasil.
No Norte, esse prazo de convergência é ainda maior, e chega a 119 anos. O estudo do BC destaca ainda que, das cinco grandes regiões brasileiras, três estão ficando mais caras (Norte, Nordeste e Sul), uma está ficando mais barata (Sudeste) e uma está estável (Centro-Oeste), sem perspectiva de cair para a média nacional.
Para economistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, os dados do Banco Central evidenciam, além das diferenças regionais de níveis de preço, que as desigualdades brasileiras persistem.
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