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Subfinanciamento do SUS tem que acabar, afirmam ex-ministros da Saúde

Do UOL:

Era setembro de 2007 e o deputado federal Jair Bolsonaro, então no PP do Rio de Janeiro, foi à sessão da Câmara e votou “não”. O atual presidente ajudou a enterrar a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), cerrando fileiras com quase toda a bancada do DEM, do PSDB, dos outros partidos da centro-direita e até de parte da esquerda.

A imprensa considerou, na época, “a maior derrota política” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava no primeiro ano do seu segundo mandato. Para evitar o pior, o governo chegou a apresentar uma proposta de modificação do destino dos recursos da contribuição, que existia desde 1997, a fim de garantir que todo o dinheiro fosse direcionado à Saúde. Até então, a metade chegava ao setor e o restante era distribuído entre Previdência Social, programa de combate à fome e caixa do Tesouro.