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Surge um terceiro passaporte no caso da fraude que levou à detenção de Ronaldinho Gaúcho no Paraguai

As identidades usadas por Ronaldinho e Assis Foto: Reprodução/Ministério Público do Paraguai

Do Jornal Extra.

Além dos documentos utilizados por Ronaldinho e seu irmão, Roberto de Assis Moreira, há uma terceira identidade paraguaia de conteúdo falso relacionada ao caso. Ela pertence ao empresário brasileiro Wilmondes Sousa Lira, detido junto aos ex-jogadores. Os três documentos têm números sequenciais, o que indica que teriam sido emitidos no mesmo dia. As informações são do jornal paraguaio “ABC Color”.

Em coletiva de imprensa, um dos advogados de Ronaldinho, Adolfo Marín, foi Lira quem entregou os documentos aos irmãos ainda no Brasil. A defesa sustenta que o ex-jogador não solicitou esses documentos, não forneceu dados para sua confecção e que os recebeu em casa “há 20 ou 30 dias”.

O advogado insistiu, ainda, que os irmãos não precisariam falsificar documentos paraguaios porque têm passaportes brasileiros vigentes, “que lhes permitem ir a qualquer lugar do mundo”. Além de responsabilizar o empresário pelo crime, ele declarou que não descarta tomar medidas legais contra Lira no futuro.

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