Suspeito de corrupção, Wajngarten perdeu apoio de militares e da ala ideológica do governo

De Gustavo Uribe da Folha de S.Paulo.
Auxiliares de Jair Bolsonaro aumentaram a pressão interna no Planalto pela saída de Fabio Wajngarten da chefia da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), mas o presidente resiste em demiti-lo.
A abertura pela Polícia Federal de um inquérito para investigá-lo intensificou a cobrança interna para que Wajngarten se afaste do cargo.
A avaliação de integrantes do núcleo militar e do grupo ideológico ouvidos pela Folha é de que a permanência do assessor presidencial se tornou insustentável.
Na avaliação deles, a manutenção de Wajngarten no cargo só aumenta o desgaste que o episódio já causou na imagem do governo.
No entanto, Bolsonaro, de acordo com seus aliados, não considera afastar o chefe da Secom durante a tramitação da investigação da PF.
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