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Suspeito do assassinato do menino Henry, Dr Jairinho quer fim das investigações e se diz perseguido

Da Folha:

O médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade)

A defesa do vereador carioca Dr. Jairinho e de sua namorada, Monique Medeiros, pediu à Justiça que anule todas as provas que futuramente derivem dos celulares e computadores apreendidos nos endereços do casal e de seus familiares, durante as investigações sobre a morte do menino Henry Borel, 4.

Em documento enviado à 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro nesta terça (6), os advogados também dizem que o parlamentar é perseguido pelo delegado responsável pelo caso, Henrique Damasceno, e por isso solicitam que o inquérito passe para as mãos da Delegacia de Homicídios da cidade.

Jairo Souza Santos Júnior (Solidariedade) e a mãe de Henry, Monique, que moram juntos desde novembro, levaram a criança já morta a um hospital na Barra da Tijuca na madrugada de 8 de março, com diversas lesões pelo corpo. Eles dizem que o encontraram caído, com os olhos revirados e as extremidades geladas.

Na petição, que tem 83 páginas, a defesa argumenta que os policias que fizeram as apreensões em 26 de março descumpriram procedimentos legais. “Os agentes públicos simplesmente saíram com os celulares e o notebook em mãos [sem acondicionamento e lacre], com as senhas à disposição, e, portanto, com a faculdade de manusear os aplicativos, mensagens e ligações”, escreve.​​

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