‘Tá tudo caro’: poder de compra do brasileiro por combustíveis é o pior em 10 anos

Um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/subseção da Federação Única dos Petroleiros) revela que o poder de compra do brasileiro no setor de combustíveis é o pior nos últimos 10 anos. O número reflete o congelamento do salário mínimo no país diante da inflação trazida pela alta do petróleo no mercado internacional.
Enquanto no ano de 2012 era possível comprar 16 botijões de gás de 13 quilos com um salário mínimo, atualmente, com a perda do poder aquisitivo, seriam somente 11 botijões. Hoje em dia só é possível comprar, em média, 167 litros de gasolina com um salário mínimo. Há 10 anos, eram 227 litros.
“O encolhimento do salário mínimo, sem aumento real pelo terceiro ano seguido em 2022, se soma ao cenário de alta dos combustíveis e escalada da inflação, o que afeta o orçamento das famílias”, afirma o economista do Dieese/Fup, Cloviomar Cararine, ao Estadão.
Novos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgados na quarta-feira (27), mostrando que a gasolina foi o que mais motivou a alta da inflação, que saltou de 0,95% em março para 1,73% em abril.
Os números preocupantes da economia brasileira levaram o termo “Tá tudo caro” aos assuntos mais comentados das redes sociais nesta quinta (28). É o terceiro tema que mais repercute no Twitter.
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