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TCU abre investigação sobre superfaturamento na compra de Viagra pelas Forças Armadas

Imagem de vários comprimidos de viagra na cor azul.
Produto foi comprado com suspeita de superfaturamento. Foto / Pfzier

O superfaturamento na compra de 35 mil unidades de Viagra pelas Forças Armadas será investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A licitação ganhou repercussão no começo da semana e deputados passaram a pedir explicações do governo. O parlamentar Elias Vaz (PSB) solicitou detalhes sobre o tema ao Ministério da Defesa sobre a aquisição dos comprimidos.

O processo do TCU analisa “desvio de finalidade em compras de 35.320 comprimidos de citrato de sildenafila, popularmente conhecido como Viagra, e a comprovação de superfaturamento de 143%”. O caso tem como relator o ministro Weder de Oliveira.

O Ministério da Defesa divulgou um comunicado para se defender. A pasta relatou que o medicamento é recomendado pela Anvisa para o tratamento de hipertensão pulmonar arterial.

Bolsonaro falou sobre a compra de viagra

O presidente Jair Bolsonaro (PL) justificou, na manhã desta quarta-feira (13), no Palácio da Alvorada, a compra de mais de 35 mil comprimidos do medicamento Viagra pelas Forças Armadas, geralmente utilizado no tratamento de disfunção erétil.

“As Forças Armadas compram o Viagra para combater a hipertensão arterial e, também, as doenças reumatológicas. Foram trinta e poucos mil comprimidos para o Exército, 10 mil para a Marinha e eu não peguei da Aeronáutica, mas deve perfazer o valor de 50 mil comprimidos. Com todo o respeito, isso é nada… A quantidade para o efetivo das três Forças, obviamente, muito mais usado pelos inativos e pensionistas”, afirmou.

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