Ter um amor aumenta expectativa de vida, diz médica

A cirurgiã plástica e especialista em longevidade Elodia Ávila afirma que o amor vai além do romantismo: é um fator importante para a saúde e a expectativa de vida.
“O amor, o afeto, o vínculo são fatores que refletem diretamente na saúde cardiovascular, na imunidade e no bem-estar emocional, que, por sua vez, influenciam a saúde física”, explicou em entrevista ao Metrópoles.
Segundo Elodia, relações afetivas saudáveis estimulam a liberação de hormônios como dopamina, serotonina e ocitocina, que melhoram o humor, reduzem o estresse e fortalecem o sistema imunológico. “A ocitocina, por exemplo, além de promover bem-estar e conexão, tem efeito anti-inflamatório e impacta positivamente parâmetros físicos mensuráveis”, destacou.
Já o isolamento social tem efeito oposto. A médica alerta que a solidão aumenta o risco de doenças físicas e mentais: “A longevidade não se constrói apenas com alimentação saudável, atividade física e sono de qualidade. Ela se faz, também, na troca, na construção de vínculos. Amar é, literalmente, um remédio para viver mais e melhor”.