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Terapeuta que chamava de ‘doença’ e defendia ‘cura gay’ é flagrado em aplicativo de encontros LGBT

Do SRZD

Norman Goldwasser, um judeu ortodoxo norte americano que comparava ser gay à doença e prometia reverter a homossexualidade de seus pacientes com sua própria terapia, teve seu perfil no Manhunt – um aplicativo de encontros gays – exposto na internet.

Com o nome de usuário HotnHairy72 (QuenteEPeludo72) e exibindo fotos sem roupa, ele trocou ideia e chegou a topar um encontro no aplicativo com um usuário que na realidade era Wayne Besen, um dos responsáveis pelo site “Truth Wins Out”. O portal gay o descobriu na plataforma e decidiu expor seu perfil.

Ao portal “Cocktails and Cocktalk”, Wayne explicou o motivo de ter exposto o pseudo-terapeuta que comparou a homossexualidade a um transtorno obsessivo-compulsivo.

“A vida dupla de Norman Goldwasser mostra toda hipocrisia e natureza dessa indústria de ‘cura gay’. Fiz isso para expor o ridículo e pedir a todos os Estados do país que proíbam a cura gay, este tipo de terapia que só prejudica pessoas LGBTs jovens e coloca suas vidas em risco”, declarou lembrando que a terapia de conversão gay, que busca mudar a orientação sexual de uma pessoa, é proibida em vários estados dos Estados Unidos, como California, New Jersey, Oregon, Nevada, Washington, dentre outros.

O perfil do Norman, que já foi excluído, armazenava várias imagens de nudez e listas de vários interesses, incluindo “namoro”, “beijar”, ​​“homens casados”, “massagem” e atividades relacionadas ao universo LGBT.

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Norman Goldwasser que é psicólogo e reside da Flórida, fazia parte de uma organização norte americana chamada JONAH (Judeus Oferecendo Novas Alternativas para Homossexuais).

Terapeuta que defendia ‘cura gay’ é flagrado em aplicativo de encontros LGBT. Foto: Reprodução de Internet