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“Não era de costume informar as casas”, diz testemunha de caso Boate Kiss sobre o uso de fogos

Alexandre Marques
Alexandre Marques, testemunha do júri do caso Boate Kiss Foto: TJ-RS/ Reprodução

Neste sábado (04), quarto dia de julgamento da boate Kiss, o empresário e organizador de eventos Alexandre Marques afirmou que “não era de costume” informar as casas sobre o uso de fogos em shows.

Alexandre foi colocado como testemunha de um dos réus e sócio da boate, Elissandro Spohr, conhecido como Kiko. Ele fazia o material gráfico para a casa. Com informações do Globo.

“Não era costumeiro solicitar as casas e nem avisar. Muita gente usava em vários lugares. Era algo que deixava o show muito bonito”, disse Alexandre.

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Testemunha tenta defender boate Kiss

A testemunha chegou a dar um exemplo para impedir o peso sobre os sócios da boate: “Imagine o senhor me convidar, algum dos jurados me convidam pro réveillon. E vocês levam todos os amigos. Eu levo um artefato explosivo e sem comunicar vocês. Eu quero levar e atiro dentro de casa. E morre infelizmente um monte de gente. Vocês são os culpados?”, questionou.

O promotor David Medina da Silva então perguntou a Alexandre se ele estava dizendo que o proprietário da Kiss não sabia do uso dos fogos. A testemunha afirmou não saber responder a questão.

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