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Tido como infiel, Skaf é rejeitado por bolsonaristas para o comando do Aliança em SP

Bolsonaro e Skaf brindam em jantar na China, em outubro passado – Isac Nóbrega/PR

Da Folha:

Afastados do PSL e determinados a criar a Aliança pelo Brasil, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro divergem sobre nomes para liderar seu campo político em São Paulo e ainda buscam um candidato à prefeitura para chamarem de seu.

Se o primeiro racha no bolsonarismo afastou deputados paulistas como Joice Hasselmann (PSL), Júnior Bozzella (PSL) e Alexandre Frota (PSDB, ex-PSL), aqueles que se mantiveram fiéis ao presidente e constroem a Aliança enfrentam nova divisão, dessa vez envolvendo Paulo Skaf (MDB) e Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL).

Enquanto Bolsonaro estreita a relação com Skaf e o presidente da Fiesp (Federação da Indústria do Estado de São Paulo) é cotado para presidir a Aliança em São Paulo, a militância de movimentos de direita rejeita o nome do empresário e prega que Luiz Philippe assuma a sigla.

A indefinição sobre o comando partidário afeta o cenário nebuloso de nomes cotados para a prefeitura paulistana. Hoje aquele com possibilidade de receber a bênção de Bolsonaro é o apresentador José Luiz Datena, mas sua candidatura é incerta e ele também enfrenta resistência da ala à direita.

Embora Bolsonaro tenha dito que, caso a Aliança não se viabilize para 2020, ele não apoiará candidatos a prefeito, aliados do presidente em São Paulo acreditam que não faz sentido ele se abster na principal disputa do país.

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