Tiragem do Charlie é ampliada para 5 milhões por causa da procura frenética
De uma jornalista brasileira em Paris, em seu Facebook:
Filas no frio em Paris para comprar Charlie Hebdo – e sair de mãos vazias. Que ironia, para um jornal que ia tão mal das pernas. Esta banca, no Boulevard St Michel, só abriu às 9h e havia gente ali desde as 7h. Não chegou nenhum exemplar. Nas bancas do 6ème, esgotou antes de clarear o dia. Uma edição histórica de 3 milhões de exemplares, com o perdão de Maomé na capa. Haverá mais amanhã, prometeu o dono do quiosque, que já chegou dizendo: “Rien, rien, rien”. Nada de Charlie.
Atualização: a tiragem, devido à procura, foi ampliada para 5 milhões de exemplares.