Tiü França segurou bomba próximo à cabeça antes de morrer com explosão, diz PF
O laudo necroscópico da Polícia Federal (PF) concluiu que o bolsonarista Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, morreu devido a um traumatismo cranioencefálico causado pela explosão do artefato que ele próprio acionou próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a perícia do Instituto Nacional de Criminalística (INC), a tomografia revelou uma fratura extensa no lado direito do crânio e amputação dos dedos da mão direita, indicando que o artefato estava próximo à cabeça no momento da detonação.
Os investigadores descobriram que Tiü França usava bombas improvisadas montadas com pólvora e fragmentos metálicos, como porcas e arruelas. O mesmo padrão foi identificado nas explosões na Praça dos Três Poderes. “Esse tipo de bomba aumenta a pressão dentro do tubo, que ao ser rompido lança estilhaços com força e grande alcance, causando ferimentos graves em quem estiver próximo”, detalhou a PF.
Na casa alugada pelo bolsonarista em Ceilândia, região do entorno de Brasília, a PF encontrou pelo menos oito bombas semelhantes. Um exame toxicológico foi realizado para determinar se ele estava sob efeito de substâncias psicotrópicas durante o atentado, mas os resultados ainda não foram divulgados. As investigações seguem para determinar se o homem agiu sozinho ou se recebeu apoio de terceiros.
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