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“Todo árbitro é ladrão”: Morre aos 76 anos Cabelada, juiz folclórico do futebol carioca

Luiz Carlos Gonçalves, conhecido como Cabelada. (Foto: Reprodução)

O árbitro carioca Luiz Carlos Gonçalves, conhecido como Cabelada, morreu aos 76 anos em Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. O esportista, que atuou nas décadas de 80 e 90, ganhou notoriedade por sua figura folclórica no cenário futebolístico do estado.

Segundo informações publicadas no Globo, Cabelada sofreu um infarto no fim da manhã de sábado (13) e não resistiu. A família está organizando os detalhes do velório e enterro.

Com sua personalidade ligada à vida noturna e ao samba, Cabelada, que viveu os bastidores do futebol durante a presidência conturbada de Eduardo Viana na Ferj, era presença frequente em bares após jogos importantes. Seu visual marcante, com uma cabeleira avantajada e um bigode grosso, também contribuiu para sua fama.

Durante sua carreira como árbitro, Cabelada comandou mais de 400 jogos profissionais. Apesar de sua simpatia fora de campo, o torcedor declarado do Vasco era polêmico nas partidas, sendo acusado de favorecer os times grandes, especialmente o Flamengo. Após se aposentar, Cabelada fixou residência em Búzios, onde trabalhou como repórter esportivo, comentarista e modelo no jornal local “O Perú Molhado”. Ele era conhecido por repetir frequentemente o bordão: “Todo árbitro é ladrão, o Cabelada, não”.

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