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Traficante evangélico do Rio gosta de ser chamado de “Arão”, nome do irmão de Moisés

Do EXTRA:

Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, chefe do tráfico da região

O “Complexo de Israel”, agora, une tráfico e milícia. Batizado por criminosos que se dizem evangélicos e proibiram em seus domínios a prática de religiões afro-brasileiras, o conjunto de favelas na Zona Norte do Rio passou a englobar uma comunidade dominada por paramilitares. Um inquérito da Polícia Civil obtido pelo EXTRA revela que um pacto fechado entre traficantes e milicianos do Quitungo, em Brás de Pina, culminou na união das quadrilhas e na adesão da favela ao “Complexo de Israel”, que já abrangia Vigário Geral, Parada de Lucas e Cidade Alta.

(…) A obsessão de Peixão, chefe do tráfico das favelas, pela fé judaica já foi testemunhada durante uma operação da Polícia Civil em Parada de Lucas. Num esconderijo subterrâneo usado pelo traficante para se esconder durante incursões policiais, agentes encontraram — além de munição para uma metralhadora antiaérea e coletes balísticos — um exemplar de luxo da Torá, o livro sagrado do judaísmo.

Segundo a Polícia Civil, Peixão gosta de ser chamado, por seus comparsas, de Arão — referência ao irmão de Moisés, personagem bíblico.

(…)