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Tragédia em Mariana: mineradoras tentam prejudicar ação judicial do caso na Inglaterra

Destruição provocada pelo rompimento da barragem da cidade mineira de Mariana – Foto: Reprodução

As mineradoras BHP Billiton e Vale estão tentando prejudicar a ação judicial do caso Mariana na Inglaterra, que busca responsabilizá-las pelo rompimento da barragem do Fundão em Mariana (MG).

A BHP, dona da Samarco juntamente com a Vale, enfrenta mais de 640 mil vítimas, incluindo quilombolas, indígenas, municípios, empresas e instituições religiosas, que buscam reparação na Corte Superior da Inglaterra. A companhia passou quatro anos contestando a jurisdição inglesa, que foi confirmada em 2022, e recentemente entrou em acordo para retirar a Vale da ação, sob a condição de que ela pague 50% das indenizações se as vítimas vencerem.

O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), representando BHP, Vale e Samarco, ajuizou uma ação no Supremo Tribunal Federal para tentar prejudicar os municípios que litigam na Inglaterra e na Holanda. Essa ação, solicitada pela própria BHP, busca criar um impasse entre os tribunais brasileiro e inglês, distorcendo noções de soberania em favor de interesses corporativos. A estratégia das mineradoras inclui a tentativa de reduzir os valores de indenização, com a ação inglesa pleiteando R$ 30,7 bilhões para os municípios afetados, enquanto a repactuação no Brasil não deve passar de R$ 9,2 bilhões pagos em 20 anos.

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