Transparência Internacional rebate Ernesto Araújo e diz que combate à corrupção piorou no Brasil

Ernesto Araújo postou no Twitter:
Ex-chanceleres e ex-ministros despeitados decidiram criar o “grupo Ricupero” para falar mal de nossa política externa, que está ajudando o Brasil a se livrar da corrupção, da promoção de ditaduras, ou da letargia medrosa que caracterizaram as políticas deles ou dos seus governos.
A Transparência Internacional respondeu:
Ministro @ernestofaraujo, com respeito à corrupção, a imagem externa só piorou. O Brasil caiu no ranking do Índice de Percepção da Corrupção e vem sofrendo sérias advertências de dois dos principais órgãos anticorrupção internacionais: GAFI e WGB/OCDE. Segue fio:
O Brasil atingiu em 2019 a pior colocação na história do nosso Índice de Percepção da Corrupção (IPC), no 106º lugar entre 180 países avaliados. A nota foi de 35 pontos em escala de 0 a 100, sendo 0 um país altamente corrupto e 100 altamente íntegro.
No final de 2019, a @OECD enviou uma missão do Grupo de Trabalho Antissuborno (WGB) para tratar dos retrocessos no combate à corrupção, concluindo que existiam ameaças à independência e à capacidade das autoridades públicas na luta anticorrupção.
Em 2020, o chefe do WGB, Drago Kos, manifestou preocupação com as acusações de interferência na @policiafederal feitas pelo ex-ministro da Justiça, @SF_Moro, declarando que eram sérias e que o Brasil deve investigá-las.
O @FATFNews também advertiu o país em 2019. Depois das interferências no #COAF, colocou em questão a habilidade do Brasil em cumprir as recomendações internacionais de combate à lavagem de dinheiro e manter os padrões internacionais de combate à corrupção.
Ministro @ernestofaraujo, com respeito à corrupção, a imagem externa só piorou. O Brasil caiu no ranking do Índice de Percepção da Corrupção e vem sofrendo sérias advertências de dois dos principais órgãos anticorrupção internacionais: GAFI e WGB/OCDE. Segue fio: https://t.co/7Ay0IoN8Hz
— Transparência Internacional – Brasil (@TI_InterBr) April 30, 2020