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Três pessoas são presas por suspeita de ataque a ônibus em São Paulo

Ônibus atingido por vandalismo em SP. Foto: reprodução

Três pessoas foram presas neste sábado (26) em diferentes pontos da capital paulista, suspeitas de envolvimento em ataques a ônibus.

Segundo informações da Polícia Militar, um casal foi detido na avenida do Estado, no centro, após lançar pedras contra dois coletivos. Os veículos ficaram com vidros quebrados e tiveram a lataria danificada. Pouco depois, um terceiro homem foi preso em Itaquera, na zona leste, também por atirar uma pedra contra o vidro traseiro de um ônibus.

A onda de depredações ocorre em meio a uma escalada de vandalismo que atinge o transporte público da cidade desde junho.

A SPTrans informou que só neste sábado foram registrados nove ataques a ônibus. Desde o início dos episódios, em 12 de junho, ao menos 561 veículos foram apedrejados na capital paulista, um número que vem preocupando tanto empresas operadoras quanto usuários do sistema.

Com os novos casos, o número de suspeitos detidos subiu para 19 na região metropolitana. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o caso está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), com apoio do sistema de videomonitoramento Smart Sampa, utilizado para identificar os autores dos crimes.

Como medida emergencial, cerca de 200 agentes da Guarda Civil Metropolitana passaram a circular dentro dos ônibus para reforçar a segurança e tentar inibir novos ataques. Além disso, a polícia segue fazendo rondas ostensivas nas regiões onde há maior concentração de ocorrências, com prioridade nas zonas leste e sul da cidade.

Os suspeitos foram encaminhados para distritos policiais e devem responder por dano ao patrimônio e atentado à segurança do transporte público. Até o momento, as autoridades não apontaram uma motivação unificada para os ataques, mas apuram a possibilidade de ações coordenadas. A SPTrans destacou que segue monitorando a situação e orienta motoristas e passageiros a denunciarem qualquer atividade suspeita.