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Tropa de choque bolsonarista silencia diante da denúncia de que general Heleno conspirou contra o STF

Augusto Heleno
General Heleno. Foto: Wikimedia Commons

Mais uma bolsonarista arrependida, Sara Winter, que foi presa após liderar o chamado “acampamento dos 300”, afirmou que a milícia virtual que deixou as redes para se instalar na Praça dos Três Poderes em Brasília obedecia ordens diretas do presidente Jair Bolsonaro e recebeu do ministro-chefe do GSI, Augusto Heleno, a missão de conspirar contra o STF.

“Ele pediu para deixar de bater na imprensa e no Maia e redirecionar todos os esforços contra o STF”, disse em entrevista direto do brechó da mãe em São Carlos, no interior de São Paulo.

De acordo com Sara, Daniel Silveira (PTB-RJ), Carla Zambelli (PSL-SP), Sargento Fahur (PSL-PR) e Bia Kicis (PSL-DF) foram muito presentes na organização. Todos, a tropa de choque bolsonarista, resolveram silenciar diante da denúncia até o momento da publicação desta matéria. Daniel Silveira é a exceção que tem a conta detida por problemas com a Justiça.

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Mais revelações da bolsonarista arrependida

O grupo, formado por apoiadores do presidente, marchou em direção ao STF com tochas de fogo, em uma alusão ao grupo supremacista americano Ku Klux Klan. Sara chegou a ser presa por conta do ato.

Em outro momento da entrevista, Sara deixou claro a influência direta do presidente sobre o grupo. Ela pontuou que houve um combinado para que nada respingasse no presidente.

“Em janeiro eu anunciei que eu ia contar tudo que eu sabia sobre o bolsonarismo. O Planalto surtou e fez uma reunião ministerial. A Damares foi chamada. Eu não sabia o que eles tinham tanto medo do que eu possa tornar público”, diz ela.

Sobre os filhos do presidente, especialmente Carlos e Eduardo, Sara contou que os dois atuam como cães de guarda do capitão. “Quem tem destaque na direita, eles cooptam ou destroem”, diz.

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