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TSE manda redes sociais bloquearem pagamentos de canais que divulgam fake news sobre eleições

TSE determinou o bloqueio de repasse de dinheiro de redes sociais para canais que propagam fake news sobre eleições – Foto: Reprodução

Canais investigados por propagação de fake news sobre as eleições não vão receber repasses de dinheiro de redes sociais. A determinação foi dada hoje pelo ministro do TSE Luis Felipe Salomão.

Foi atendido a um pedido da Polícia Federal. A PF investiga a organização e o financiamento de ataques ao sistema eleitoral do Brasil. Foi identificada por autoridades uma engenharia supostamente criminosa. A ação, segundo as investigações, fez com que a divulgação dessas mentiras sobre as urnas em negócio.

De acordo com a determinação, os valores que seriam repassados ficarão indisponíveis. O dinheiro vai ser depositado em uma conta judicial até o término das investigações. Vale destacar que os veículos seguirão no ar.

“O direito de crítica, de protesto, de discordância e de livre circulação de ideias, embora inseparável do regime democrático, encontra limitações, por exemplo, na divulgação de informações e dados enviesados ou falsos, ou, ainda, no que se convencionou denominar como desinformação”, diz um trecho da decisão.

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TSE quer acabar com fonte financeira

O TSE quer acabar com a fonte de recursos financeiros dos sites que faturam criando fake news contra o sistema eleitoral. As mentiras também atingem a própria democracia do país. Objetivo é encontrar quem financia este tipo de negócio.

A apuração da Polícia Federal ocorre dentro do inquérito aberto pelo TSE, que apura os ataques feitos por Bolsonaro às eleições. O presente não apresentou nenhuma prova ao levantar suspeitas de fraudes nas urnas.