TSE manda redes sociais bloquearem pagamentos de canais que divulgam fake news sobre eleições
Canais investigados por propagação de fake news sobre as eleições não vão receber repasses de dinheiro de redes sociais. A determinação foi dada hoje pelo ministro do TSE Luis Felipe Salomão.
Foi atendido a um pedido da Polícia Federal. A PF investiga a organização e o financiamento de ataques ao sistema eleitoral do Brasil. Foi identificada por autoridades uma engenharia supostamente criminosa. A ação, segundo as investigações, fez com que a divulgação dessas mentiras sobre as urnas em negócio.
De acordo com a determinação, os valores que seriam repassados ficarão indisponíveis. O dinheiro vai ser depositado em uma conta judicial até o término das investigações. Vale destacar que os veículos seguirão no ar.
“O direito de crítica, de protesto, de discordância e de livre circulação de ideias, embora inseparável do regime democrático, encontra limitações, por exemplo, na divulgação de informações e dados enviesados ou falsos, ou, ainda, no que se convencionou denominar como desinformação”, diz um trecho da decisão.
Leia mais:
1 – Boulos denuncia clientelismo tucano em SP: ‘o mais arcaico’
2 – Miami terá motociata em favor de Bolsonaro
3 – VÍDEO: General Heleno diz que Forças Armadas podem ser “usadas” contra abusos do Judiciário
TSE quer acabar com fonte financeira
O TSE quer acabar com a fonte de recursos financeiros dos sites que faturam criando fake news contra o sistema eleitoral. As mentiras também atingem a própria democracia do país. Objetivo é encontrar quem financia este tipo de negócio.
A apuração da Polícia Federal ocorre dentro do inquérito aberto pelo TSE, que apura os ataques feitos por Bolsonaro às eleições. O presente não apresentou nenhuma prova ao levantar suspeitas de fraudes nas urnas.