TSE reforça segurança do sistema após falsa filiação de Lula ao PL

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá reforçar a segurança do Sistema de Filiação Partidária (Filia) após a falsa filiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. A partir de fevereiro, será necessário cumprir mais etapas para acessar o sistema.
Segundo o TSE, o objetivo da medida é “aperfeiçoar os mecanismos de segurança já existentes e tornar cada vez mais protegidos os dados de eleitores filiados a partidos políticos no Brasil.”
Na última quinta-feira (11), o Globo revelou que o petista permaneceu registrado no PL por quase seis meses. Diante disso, o TSE determinou que a Polícia Federal (PF) investigue os indícios de crime no caso. Na sexta-feira (12), a corporação instaurou um inquérito policial.
Atualmente, qualquer alteração partidária de um eleitor só pode ser realizada por um representante do partido, com cadastro no sistema de filiação e uma senha pessoal. Para reforçar a segurança, o sistema agora contará com autenticação em dois fatores. A partir de fevereiro, os representantes de partidos que operam o Filia com senha deverão utilizar o aplicativo e-Título para confirmar o acesso ao sistema, exigindo que os usuários tenham a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral.