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Túlio Gadêlha e PSOL entram com notícia-crime contra Bolsonaro por associar vacina e Aids

Veja Túlio Gadêlha
Túlio Gadêlha. Foto; Wikimedia Commons

Bancada do PSOL na Câmara e o deputado Túlio Gadêlha (PDT-PE) protocolaram nesta segunda (25) uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro por ter associado, durante live semanal, vacinas contra Covid-19 ao desenvolvimento de Aids, diz a Folha de S.Paulo.

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Túlio Gadêlha e PSOL vão para cima

Em rede social, a líder do PSOL na Câmara, Talíria Petrone (RJ), disse que o partido e o deputado do PDT entrariam com a notícia-crime no STF contra Bolsonaro “pela mentira que associa as vacinas contra Covid ao HIV/Aids”. “Esse genocida não pode sair impune de um absurdo como esse”, escreveu.

Na sua live semanal, Bolsonaro leu uma suposta notícia que alertava que “vacinados [contra a Covid] estão desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida [Aids]”.

Médicos, no entanto, afirmam que a associação entre o imunizante contra o coronavírus e a transmissão do HIV, o vírus da Aids, é falsa, inexistente e absurda.

Na noite deste domingo (24), o Facebook derrubou a live semanal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) transmitida na última quinta (21).

Na notícia-crime, PSOL e o deputado do PDT acusam Bolsonaro de cometer infração de medida sanitária preventiva voltada a proteger a “incolumidade pública no que concerne à saúde da coletividade”.

Também citam artigo do Código Penal sobre perigo para a vida ou saúde de outrem, por “clara exposição da população brasileira ao vírus, ao propagar mentiras sobre a vacina” e afirmam que Bolsonaro cometeu “clara violação do princípio da moralidade, com orientação contrária à Constituição Federal”.

Segundo a notícia-crime, os princípios constitucionais “têm força normativa e devem ser seguidos em todos os âmbitos da administração pública”. “A violação de tais dispositivos configura o enquadramento na Lei de improbidade administrativa (Lei 8.429/1992), além de crime de responsabilidade (art.7º e 9º)”.

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