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Twitter e YouTube não se importam em lucrar com misoginia e racismo, diz Djamila Ribeiro

Logo Twitter e Youtube – Foto: Reprodução

Em sua coluna na Folha, Djamila Ribeiro denunciou o Twitter e o Youtube por não se importarem em lucrar com misoginia e racismo.

Segundo ela, publicações de militante de extrema direita que violam o Estatuto da Criança e do Adolescente permanecem nas redes.

Djamila lembra que a bolsonarista expõs a identidade e o endereço de uma menina negra de dez anos engravidada por um tio que buscou seus direitos de aborto legal.

“A conta do Twitter da tal militante de extrema direita estava ativa para acesso geral mesmo com histórico de anos de mensagens falsas”, disse a colunista, sobre a menina que já foi presa por causa dos atos antidemocráticos contra o Supremo Tribunal Federal.

Segundo Djamila, no Youtube, a direitista a fazer vídeos ao vivo repercutindo o caso.

“O fluxo aumentou, as informações estavam lá para acesso geral, as pessoas compartilhavam, instrumentalizando a vida de uma criança para ganhar likes”, disse ela.

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Bolsonarista nas redes hoje

Atualmente, ela tem conta ativa no Facebook e no Instagram.

No Twitter, o perfil da militante seguiu para acesso amplo. Ele só foi tirado do ar por determinação da Justiça do Espírito Santo. Até lá, a empresa permitia a presença do perfil.

“É a exploração econômica do racismo e da misoginia enriquecendo essas empresas que lucram com o ódio”, enfatizou Djamila.