Ultrassom falso: advogada forjou exame de gravidez antes de envenenar pai e avó de ex

A advogada Amanda Partata, investigada por matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados em Goiânia, teria enviado um falso ultrassom de bebê para o ex-namorado dias antes do crime.
A investigação conduzida pelo delegado Carlos Alfama apontou que Amanda cometeu o crime movida por sentimentos de rejeição após o término de um relacionamento de menos de dois meses com o médico Leonardo Pereira Alves Filho. O delegado afirmou que Amanda forjou uma gravidez, inclusive celebrando um chá revelação com ambas as famílias e apresentando exames falsos, antes de ser desmascarada após o crime.
“Leonardo, que é médico, questionou os exames que ela mandava”, afirmou o delegado Alfama. Ao ser presa, Amanda realizou um exame de Beta HCG que confirmou a inexistência da gravidez nos últimos meses. A busca na casa da acusada em 28 de dezembro revelou exames de gravidez de agosto e dezembro de 2023, ambos com resultados negativos.
A descoberta de que Amanda teria utilizado esse artifício em outros relacionamentos foi corroborada por cinco ex-namorados que relataram situações semelhantes.