Um ano e 9 meses depois, seguranças que mataram jovem no Extra do Rio não foram julgados
Do EXTRA:

O espancamento que levou a morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, num supermercado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, relembra o episódio de violência contra o estudante Pedro Henrique de Oliveira Gonzaga, de 19 anos, estrangulado no Extra da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em fevereiro de 2019. Mais de um ano após o crime, os agressores não foram julgados. Os seguranças Davi Ricardo Moreira Amâncio, de 32 anos, e Edmilson Felix Pereira, de 27 — que não teria impedido a ação do colega — foram denunciados por homicídio doloso e respondem em liberdade.
Consta no processo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que uma audiência de instrução e julgamento foi marcada para o dia 30 de junho de 2021. As defesas dos seguranças foram intimadas algumas vezes para apresentarem suas respostas preliminares às acusações, mas apenas em setembro deste ano foi registrado que ambos se manifestaram.
A audiência realizada no próximo ano será sucedida pelas audiências de julgamento e a sentença de pronúncia, que confirma, caso os réus sejam condenados, se eles irão ou não a júri popular. Uma vez pronunciados, vão a julgamento.
(…)