Apoie o DCM

Um professor de Thomaz Alckmin no ensino médio conta como ele era

Do jornal ggn:

A gafe de um professor com o filho do vice-governador

Fui professor do Thomaz Alckmin no Objetivo de Pinheiros no ano de 2000, quando ele cursava o segundo ano do ensino médio.

Em 2000 o pai dele, um tal de Geraldo Alckmin, foi candidato a prefeito de São Paulo e nem passou para o segundo turno.

Eu votei na Marta Suplicy, contra o Maluf.

Perguntado na sala de aula sobre meu voto, fui honesto: disse que tinha votado na Marta e não no Alckmin porque não acreditava nele.

Debochei, brinquei e tripudiei.

O garoto nada disse e foi extremamente sereno.

A grandeza dele revelou o óbvio: era filho do vice-governador de São Paulo por herança, não por escolha.

Nunca, jamais, em nenhum momento, fui perseguido ou questionado no colégio Objetivo por conta disso.

Esse garoto poderia ter carteirado e pedido meu emprego.

Foi maior do que isso.

Não voto, não apoio e não concordo com o pai dele.

Mas me solidarizo neste momento de dor e infelicidade.

Acima de qualquer divergência político-partidária estamos nós, seres humanos. E ninguém, absolutamente ninguém, merece a dor da perda de um filho.

Meus pêsames ao governador Alckmin. Pois antes de tudo é pai, condição eterna, e não governador, condição temporária.