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Unicamp confirma caso de hepatite por uso de ‘kit covid’, que inclui cloroquina

Presidente Jair Bolsonaro mostra embalagem de hidroxicloroquina Foto: Reprodução

Do Estado de Minas.

O Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, confirmou na terça-feira (23/3) o primeiro caso de hepatite tóxico-medicamentosa relacionada ao uso de medicamentos que compõem o chamado kit COVID – azitromicina, ivermectina e hidroxicloroquina.

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O paciente, de 50 anos, é morador de Indaiatuba, e não tem histórico de doenças de base. Ele teve COVID-19 e, segundo relatos, cerca de três meses depois de se curar da doença, teve sintomas de peles e olhos amarelados. O paciente fez uso de ivermectina, hidroxicloroquina e azitromicina, além de zinco e vitamina D.

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As lesões causadas pelo uso do kit COVID foram graves e, agora, o paciente terá que se submeter a um transplante de fígado. Ainda, segundo informações da Unicamp, duas pessoas com quadros clínicos semelhantes morreram antes dos estudos clínicos serem concluídos ou do transplante ser efetuado.

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