US$ 148 milhões: ex-advogado de Trump é condenado por falsa denúncia de fraude na eleição

O ex-advogado de Donald Trump, Rudolph Giuliani, foi condenado a pagar uma indenização de US$ 148 milhões por difamação relacionada à eleição presidencial de 2020 nos EUA.

O tribunal federal em Washington determinou que Giuliani deve compensar as funcionárias Wandrea Moss e Ruby Freeman por danos emocionais e de reputação causados por acusações falsas de fraude eleitoral, sem apresentar provas. A decisão inclui US$ 73 milhões para as vítimas e US$ 75 milhões em multas ao governo por sua conduta, após alegações de difamação e conspiração civil.

Giuliani expressou indignação após o veredito e afirmou que vai recorrer, classificando o processo como absurdo. As acusações foram relacionadas a alegações falsas disseminadas por Trump e aliados, que acusavam Moss e Freeman, mulheres negras, de participarem de fraude eleitoral.

O advogado das vítimas destacou que Giuliani não tinha o direito de tornar funcionários públicos vulneráveis alvos de acusações falsas para anular uma eleição. O julgamento revelou que as acusações resultaram em mensagens racistas e sexistas, incluindo ameaças de linchamento contra Moss e Freeman. Giuliani, ao admitir os danos, argumentou que a indenização solicitada seria catastrófica, referindo-se ao seu papel como prefeito de Nova York durante os ataques de 11 de setembro de 2001.

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