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Vacina da AstraZeneca contra covid-19, comprada por Bolsonaro, mostra menos eficácia que outras

Foto: DADO RUVIC / REUTERS

Do Sputnik:

Assim, a vacina da AstraZeneca é a menos eficaz entre as quatro vacinas que reportaram sua eficácia neste mês. Foram avaliados dois regimes diferentes de dosagem, ambos demonstrando eficácia mas com um deles apresentando um melhor perfil.

“Um regime de dosagem (n=2,741) mostrou uma eficácia de 90% quando [a vacina] AZD1222 foi administrada em meia dose, seguida pela dose completa um mês depois. O outro regime de dosagem (n=8,895) mostrou a eficácia de 62%, quando administrado em duas doses completas com pelo menos um mês de intervalo. A análise combinada dos dois regimes de dosagem (n=11,636) resultou em 70% de eficácia média. Todos os resultados foram estatisticamente significativos (p<=0.0001)”, segundo o comunicado da AstraZeneca.

Em 9 de novembro, a Pfizer declarou que sua vacina era mais de 90% eficaz contra a COVID-19. Em 16 de novembro, a Moderna afirmou que sua vacina era 94,5% eficaz. Ambas as vacinas são baseadas em uma nova tecnologia de RNA mensageiro.

Enquanto isso, a vacina russa Sputnik V demonstrou, em 11 de novembro, 92% de eficácia durante a terceira fase dos testes clínicos. A Sputnik V utiliza adenovírus humanos, que normalmente causam uma constipação comum, como transportadores para entregar um gene do pico do coronavírus às células humanas. Essa tecnologia tem sido amplamente utilizada por décadas e demonstrou ser segura em mais de 10 milhões de pessoas vacinadas com vacinas adenovirais humanas.

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