Queiroga banca que vacinação de crianças só com autorização de pais e prescrição médica
Até domingo a noite (02), o ministério da saúde tinha recebido cerca de 100 mil manifestações na consulta pública aberta sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.
As manifestações tinham que ser envidas até 2 de janeiro “para que sejam apresentadas contribuições, devidamente fundamentadas”, segundo o ministério da Saúde.
Uma pasta foi criada para recomendar que crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas contra a Covid-19, desde que mediante a apresentação de prescrição médica e consentimento dos pais.
O número que será apresentado na pasta deve ser menor porque estão sendo excluídas as manifestações duplicadas (quem se manifestou mais de uma vez).
A estimativa é que fique em torno de 70 mil contribuições no geral.
O governo chegou a dizer nas ultimas semanas que as contribuições serão utilizadas para obter informações e subsídios da sociedade para processo de tomada de decisões (qualquer pessoa podia se manifestar).
A pasta afirmou ser favorável a vacinação desse público, porém, a decisão depende do desfecho da consulta pública que está em andamento.
“No dia 5 de janeiro, após ouvir a sociedade, a pasta formalizará sua decisão e, mantida a recomendação, a imunização desta faixa etária deve iniciar ainda em janeiro” diz o comunicado.
Caso seja aprovado, a vacinação vai começar neste mês.
De acordo com Marcelo Queiroga, ministro da saúde, a decisão será dos pais, prática que já ocorre hoje.
“Os pais são livres para levar os seus filhos para receber essa vacina”, afirmou em coletiva de imprensa.
Ele também afirma que até o dia 5 de janeiro, deve ocorrer a aprovação do documento com as regras para vacinação de crianças de 5 a 11 anos.
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Vacinação em crianças
O ministério da saúde tinha recebido cerca de 100 mil manifestações na consulta pública aberta sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.
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