Apoie o DCM

“Vai ficar embaçado pra mina provar que estupraram ela”, disse Robinho, preocupado com gravidez

(Foto: Ricardo Saibun / Santos FC)

Do UOL:

Em mais uma conversa telefônica gravada com autorização judicial, o atacante Robinho usa termos depreciativos e ri ao relatar os acontecimentos que o levaram a ser condenado, em segunda instância, por estupro coletivo contra uma mulher de 23 anos em Milão, em 2013. (…)

Na conversa, Robinho e seu amigo se mostram preocupados com a possibilidade de a vítima ter engravidado porque isso fortaleceria sua acusação. Em depoimento à polícia, a mulher afirmou que contou ao grupo que esperava um bebê, mas apenas para assustá-los.

Amigo 1: Neguinho, por exemplo, se a mina não teve, não pega nada, mas se ela teve filho aí é DNA, né?

Robinho: então, e agora mano? Vai entender se a menina teve filho. Ninguém sabe se ela teve, se ela não teve, a polícia não vai falar.

Amigo 1: Então, por exemplo, se ela não teve filho é a palavra dela contra a da gente, não tem como ela acusar, agora se ela teve filho é puxado hein.

Robinho: É, então, mas eu não sei se a menina teve ou se não teve […] o cara que o Jairo [músico que tocava na boate no dia do crime] contratou falou assim: “- ó, a única coisa boa é que os caras tá lá no Brasil e na discoteca não tinha câmera, porque se pegasse a câmera os caras iam pegar eles até no Brasil, como não tinha câmera vai ficar meio embaçado pra mina provar que estupraram ela se ela não estiver grávida.”

(…)