Vai ter greve? Entenda a paralisação proposta por trabalhadores da CPTM

Em São Paulo, os trabalhadores das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) decidiram, em assembleia, iniciar uma greve a partir de quarta-feira (26) contra o processo de privatização. O movimento foi aprovado pelo Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil e terá duração indeterminada, afetando o transporte de milhares de passageiros que utilizam essas linhas que ligam o centro da capital a cidades como Mogi das Cruzes, Santo André, Jundiaí, Suzano e Guarulhos.
Antes da paralisação, os ferroviários realizarão um ato público na terça-feira (25) em frente à Bolsa de Valores (B3), onde ocorrerá o leilão de concessão das linhas na sexta-feira (28).
O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) defende a medida como forma de melhorar a qualidade do serviço, prometendo reduzir intervalos para até três minutos, construir oito novas estações e reformar 24 existentes, com investimentos de R$ 14,3 bilhões em 25 anos.
A privatização é uma das bandeiras da gestão Tarcísio, mas enfrenta resistência de sindicatos, usuários dos transporte público e movimentos de esquerda. Desde que foi privatizada e entregue à ViaMobilidade em 2022, a linha 9-Esmeralda da CPTM sofre com constantes paralisações e problemas de infraestrutura, sendo uma das mais criticadas pelos trabalhadores.
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