Vampeta elogia protestos com seu nude contra Trump: “Me divirto muito”

O ex-jogador Vampeta, campeão mundial com a Seleção em 2002, afirmou levar com bom humor o uso de sua imagem como instrumento de protesto nas redes sociais. Em entrevista ao portal ‘A Tarde’, ele afirmou que a ação, conhecida como “vampetaço”, é “uma honra” e destacou que a irreverência do brasileiro é uma forma legítima de responder a momentos de tensão política. “Quem fizer merda tá f*dido, vai receber um vampetaço”, declarou.
A célebre capa da G Magazine de 1999, em que Vampeta aparece nu, voltou à cena pública ao ser utilizada como símbolo de protesto contra a tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros. A mobilização ressurgiu com força nas redes sociais e chegou até o e-mail oficial da Casa Branca, inundado por internautas brasileiros com a imagem do ex-jogador.
Vampeta ainda comentou o novo capítulo do protesto digital. “Para mim é tranquilo, eu não esquento, não. Tá tranquilo”, disse, lembrando que a prática já foi usada em outras ocasiões, como resposta a críticas internacionais sobre a Amazônia e a ataques racistas contra o jogador Vini Jr.
Para o ex-volante, hoje comentarista esportivo, a mobilização virou sinônimo de diversão. “Eu acho da hora. De verdade, assim, eu vi que estourou. Vi até aqui no protesto na Av. Paulista, na FIESP, uma foto minha grandona. Eu trabalho na Jovem Pan, ali na Paulista, do lado. Eu acho da hora, eu me divirto”.