Venda de vibradores cresce 50% na pandemia

De acordo com o portal Mercado Erótico, entre março e agosto, a venda de vibradores teve um crescimento de 50%. Em cerca de três meses, aproximadamente 1 milhão de unidades foram vendidas aqui no Brasil.
O setor em geral teve um crescimento de 12% segundo os dados da Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico. No último ano, o setor faturou R$2 bilhões. As vendas através de aplicativos de mensagens e redes sociais foram responsáveis por 90% das compras.
“Antigamente as pessoas tinham receio de comprar em sex shop, tinham vergonha, achavam que estavam fazendo algo de errado”, diz Stephanie Seitz, diretora da INTT Cosméticos. A marca de cosméticos sensuais e de sex toys surgiu em 2007, e, assim que a pandemia foi crescendo no Brasil, decidiu investir em algo que até então não fazia parte do catálogo da empresa: o álcool em gel.
“Nesse período apareceram muitas notícias de que o produto estava em falta nas lojas e até mesmo com preços abusivos, então decidimos que iriamos ajudar no combate ao coronavírus e realizar doações em lares que cuidam de idosos”, diz a diretora. O Dia dos Namorados desse ano foi o que a INTT mais faturou se comparado com os anos anteriores.
A empresa registrou crescimento de 49% em comparação ao ano de 2019. O produto mais vendido em 2020 foi o Satisfyer Pro 2, um estimulador clitoriano recarregável, com 11 níveis de sucção. No total foram vendidas 50 mil unidades do produto só esse ano. “Queremos que cada vez mais as pessoas descubram novas formas de prazer, conheçam melhor o próprio corpo e consigam melhorar o relacionamento entre casais utilizando produtos sensuais no momento de intimidade”, afirma.