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Viagra pode ajudar a combater o Alzheimer, dizem pesquisadores

Pílulas de viagra da Pfizer
Pílulas de viagra, produzidas pela Pfizer.
Foto/Dedoc

A pílula para impotência Viagra pode ser um tratamento útil contra o mal de Alzheimer. É o que dizem pesquisadores da Clínica Cleveland, nos EUA, que estudam os efeitos do medicamento no cérebro.

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Testes em células sugerem que a droga tem como alvo algumas das proteínas que se acumulam nesse tipo de demência. A equipe de Cleveland analisou um banco de dados de 7 milhões de pacientes e descobriu que os homens que tomavam a droga tinham um risco menor de Alzheimer.

Trabalhar assim é empolgante, dizem os especialistas, porque reaproveitar um medicamento existente pode ser mais rápido, mais simples e barato do que encontrar e desenvolver um novo tratamento.

A pílula azul

O Viagra, também conhecido como sildenafil, foi originalmente desenvolvido como um medicamento para o coração devido à sua ação principal – melhorar o fluxo sanguíneo ao relaxar ou dilatar os vasos sanguíneos.

Os médicos então descobriram que ele estava tendo um efeito semelhante em outras partes do corpo, incluindo as artérias do pênis. O medicamento, então, foi desenvolvido em um tratamento bem-sucedido para a disfunção erétil.

Mas os especialistas acham que o remédio também pode ter outros usos. O sildenafil já é usado em homens e mulheres para uma doença chamada hipertensão pulmonar.

E os cientistas têm explorado recentemente se ele pode ajudar pessoas com risco de demência vascular – a segunda forma mais comum de demência depois da Alzheimer – que ocorre quando o fluxo sanguíneo reduzido danifica o cérebro.

Agora, os pesquisadores acreditam que também pode ajudar o Alzheimer.

A causa exata desse tipo de demência ainda não é totalmente compreendida, mas os médicos sabem que quantidades anormais de proteína se acumulam no cérebro das pessoas que a apresentam.

Com informações da BBC News.

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