Viagra pode ajudar a combater o Alzheimer, dizem pesquisadores

Foto/Dedoc
A pílula para impotência Viagra pode ser um tratamento útil contra o mal de Alzheimer. É o que dizem pesquisadores da Clínica Cleveland, nos EUA, que estudam os efeitos do medicamento no cérebro.
LEIA MAIS:
1 – DCM Café da Manhã – Investigada na rachadinha, Michelle avisa a Mendonça: “Você vai ter que ajudar a gente”
2 – “É para mandar eles à pqp”: processos na Justiça mostram rotina de golpes do PCO em funcionários
3 – Famílias comem lagartos e restos de carne para enganar fome no Brasil de Bolsonaro
Testes em células sugerem que a droga tem como alvo algumas das proteínas que se acumulam nesse tipo de demência. A equipe de Cleveland analisou um banco de dados de 7 milhões de pacientes e descobriu que os homens que tomavam a droga tinham um risco menor de Alzheimer.
Trabalhar assim é empolgante, dizem os especialistas, porque reaproveitar um medicamento existente pode ser mais rápido, mais simples e barato do que encontrar e desenvolver um novo tratamento.
A pílula azul
O Viagra, também conhecido como sildenafil, foi originalmente desenvolvido como um medicamento para o coração devido à sua ação principal – melhorar o fluxo sanguíneo ao relaxar ou dilatar os vasos sanguíneos.
Os médicos então descobriram que ele estava tendo um efeito semelhante em outras partes do corpo, incluindo as artérias do pênis. O medicamento, então, foi desenvolvido em um tratamento bem-sucedido para a disfunção erétil.
Mas os especialistas acham que o remédio também pode ter outros usos. O sildenafil já é usado em homens e mulheres para uma doença chamada hipertensão pulmonar.
E os cientistas têm explorado recentemente se ele pode ajudar pessoas com risco de demência vascular – a segunda forma mais comum de demência depois da Alzheimer – que ocorre quando o fluxo sanguíneo reduzido danifica o cérebro.
Agora, os pesquisadores acreditam que também pode ajudar o Alzheimer.
A causa exata desse tipo de demência ainda não é totalmente compreendida, mas os médicos sabem que quantidades anormais de proteína se acumulam no cérebro das pessoas que a apresentam.
Com informações da BBC News.