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Vice-PGR defendeu que caso de Silveira deixasse o STF um dia antes de prisão

Procuradora Lindôra Araújo
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo
Foto: Reprodução

Um dia antes da prisão do ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, defendeu que os autos do processo contra o parlamentar deveriam deixar o Supremo Tribunal Federal (STF) e ser transferidos para a Justiça do Rio de Janeiro. Segundo Lindôra, isso ocorreria porque Silveira não é mais deputado e perdeu o foro privilegiado.

“O Ministério Público Federal manifesta-se pelo reconhecimento da incompetência do Supremo Tribunal Federal, com a remessa dos autos à Seção Judiciária do Rio de Janeiro”, disse a vice-procuradora.

Silveira foi preso nesta quinta-feira (2) pela Polícia Federal do Rio de Janeiro, por ter descumprido medidas cautelares impostas pelo STF,  como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais.

O mandado de prisão foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes e cumprido na cidade de Petrópolis, na região Serrana do Rio de Janeiro. Na operação, a PF apreendeu R$ 270 mil na casa do ex-deputado.

A prisão ocorreu no mesmo dia em que o senador Marcos do Val (Podemos-ES) revelou, em entrevista à revista Veja, ter procurado Moraes para contar sobre um suposto plano golpista que ele havia sido convidado a participar.

Segundo o senador, o plano estava sendo arquitetado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e por Silveira. No entanto, o mandado do ministro do STF não cita o caso.

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