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VÍDEO: Aras recebe notícia-crime de Lira sobre invasões terroristas em Brasília

O procurador-geral da República, Augusto Aras, e o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Arthur Lira (PP)
Foto: Reprodução/MPF

Na manhã desta segunda-feira (16), o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Arthur Lira (PP), entregou uma notícia-crime sobre as invasões terroristas as sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF), no último domingo (8), ao procurador-geral da República, Augusto Aras.

“Muito mais do que a depredação do patrimônio público, um atentado às instituições, o risco que o Brasil correu. E o mínimo que a gente pode exigir é que essas pessoas que foram e serão caracterizadas aqui por parte da polícia legislativa ou da polícia militar [sejam punidas]”, disse Lira.

Por sua vez, Aras declarou que “tomará todas as medidas cabíveis junto às autoridades judiciais para apurar e punir os responsáveis pelos atos e sobretudo para impedir que fatos como os registrados no dia 8 de janeiro voltem a ocorrer no país”.

No dia das invasões, o chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou que a Procuradoria da República no Distrito Federal iniciasse uma investigação criminal para apurar a responsabilidade dos envolvidos na invasão das sedes dos Três Poderes.

“Esperamos que o Ministério Público cumpra o seu papel e promova a responsabilização não só por causa da depredação, que é grave, mas sobretudo por causa do atentado sofridos pelas instituições”, afirmou Lira, ao falar sobre o papel do órgão em reação aos resultados dos atos terroristas.

Além disso, dois dias depois, a PGR criou uma comissão de defesa da democracia, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O objetivo do grupo, segundo a resolução, é auxiliar nas investigações dos atos extremistas no país. A comissão terá 1 ano de duração e pode ser prorrogada.

O ato de Lira também foi feito pelo presidente do Senado, o senador Rodrigo Pacheco (PSD). A representação criminal do senador foi entregue na última sexta-feira (13) a PGR pedindo a abertura de ações penais e bloqueio de bens contra os extremistas de direita presos.

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