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VÍDEO: Caio Fábio critica Lula mas declara voto em petista: “a melhor fase do Brasil”

Ex-pastor presbiteriano Caio Fábio. Foto: Reprodução

Em vídeo publicado em seu canal na última terça-feira (27), o ex-pastor presbiteriano Caio Fábio justificou seu voto no ex-presidente e candidato Lula (PT) e diz que “Em Bolsonaro, nem morto”.

O ex-pastor diz que não está votando no bom e no excelente e sim, no infernal e no “ladrão”: “Porque o ladrão pelo menos aceita sair do poder, o ladrão é democrático, eu tô usando a expressão de vocês. O ladrão depois de quatro anos, se tiver alternância, e vai ter alternância […] O ladrão foi preso e aceitou, só uma coisa, que no dia que ele foi preso, eu olhei aqui para minha mulher e falei ‘essa é uma coisa positiva, é um cara que podia tentar provocar uma revolta. Você viu que a Polícia Federal quando ele foi preso nem ousou chegar perto daquela multidão enorme, bastava acender um fósforo e o estilhaço da pólvora correria para todo lado no país inteiro, mas ele não, ele se apresentou sozinho, foi lá, não foi buscado”, começa ele.

Segundo Caio Fábio, isso é um sinal de democracia e de que Lula respeita as instituições. O religioso ainda compara a situação com o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), para ele, não resta dúvidas, Bolsonaro iria fazer uma “guerra civil”.

“Eu não estou escolhendo entre o ótimo e o bom, estou escolhendo entre o infernoso e um ser que pelo simples fato de ter governado 8 anos e ter aceitado passar o poder para a companheira dele de partido”.

Caio Fábio ainda falou sobre o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff em 2016: “A companheira ter aceitado o impeachment, que é outro sinal de democracia, podia ter criado um problema aí […] Por uma coisa absolutamente construída, foi uma grande arquitetura que concluiu que houve um erro das pedaladas fiscais, comparado com o que aconteceu nesse governo, se fosse a Dilma teria sido impetmada umas 30 vezes pelo menos. Na única que foi, deixou o poder”.

Após ter feito críticas ao petista, Caio Fábio afirma que tem mais paz em escolher em quem permite alternância, do que votar em alguém que se perder diz que houve golpe: “Basta ele perder, que ele diz que já houve golpe, e que não vai aceitar isso”, garante ele.

“Eu voto em favor do melhor que o Brasil já teve. Ou seja, é no mínimo o melhor que nós tivemos, não estou falando de pessoas, mas de projeto de país, melhor fase do Brasil foi entre 2013 e 2010, 2011, 2012, por aí. Se não fosse a desgraça do mensalão que foi a tentação de negociar com Centrão, e a desgraça do Petrolão que foi a tentação de negociar com o empresariado, se não fosse isso, o governo em si e o que tinha sido feito no país tinha sido muito bom, e a gente já estaria completamente dentro dos sete países mais desenvolvidos do mundo”, completa o religioso.

Assista o vídeo:

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