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VÍDEO: Homem tem celular furtado e perde R$ 143 mil com empréstimos no Nubank

A imagem mostra Bruno ao lado de comprovantes de transferências de sua conta.
Bruno de Paula teve celular furtado e perdeu R$ 143 mil.

O caso de um agente de talentos que foi vítima de fraudes em sua conta bancária do Nubank viralizou nas redes sociais na quinta-feira (05). Bruno de Paula perdeu R$ 143 mil com empréstimos feitos após ter seu celular roubado. Ele chegava de uma viagem de Barcelona e, enquanto estava em um táxi saindo do Aeroporto de Guarulhos, teve o aparelho levado. Foi quando tudo começou. “Minha vida virou um pesadelo sem precedentes”, disse ele pelo Twitter. Assista ao vídeo no final da página.

O celular de Bruno estava destravado quando foi roubado, já que ele estava manuseando-o. “Surtei. O desespero bateu, mas ninguém sabe minhas senhas e nunca anotei. Minhas contas no Banco do Brasil e Nubank são com reconhecimento facial, não tem como entrar”, relatou. No entanto, ao chegar em casa, ele acessou um celular antigo e viu que já tinham sido gastos R$ 27 mil da sua conta no Nubank. O agente ligou na operadora para desabilitar o chip e o aparelho. Segundo ele, a empresa afirmou que o bloqueio havia sido feito, mas isso não ocorreu.

“E o inferno estava só começando. Era sexta à noite e são boletos. Dava pra cancelar, mas nada. O descaso do Nubank foi bizarro. Se virem, tudo foi feito dentro de três minutos. Como que o banco libera isso?”, questionou Bruno. Veja no final da página o vídeo com o relato do agente.

Diz a reportagem do Metrópoles:

“Bruno também reportou em 29/4 a situação ao Nubank. Ainda assim, em 2/5, os criminosos conseguiram aumentar o seu limite de Pix na instituição para R$ 90 mil. O agente tentou evitar que uma segunda conta bancária também fosse invadida e mais dinheiro acabasse furtado.

‘Preocupado, liguei para o Banco do Brasil e expliquei a situação. Implorei que não deixassem movimentar minha conta. Entendi que eles fariam um bloqueio, já que reportei’, afirmou.

Mesmo após esse contato, foram feitos dois empréstimos, duas transferências, sendo uma delas agendada, e um Pix. Essas movimentações bancárias resultaram em um prejuízo de R$ 116 mil.

‘Só chorei’, disse. ‘É uma violação tão grande, um vírus que invadiu minha vida e fiquei sem o que fazer. Mexeram em tudo e nenhuma empresa ajudou a recuperar’.

Na sexta-feira (06), após o caso viralizar nas redes sociais, o agente de talentos contou que recebeu ligações das duas instituições bancárias que ‘resolveram’ a situação. ‘E não é questão de estornaram e agora está tudo bem. Não está. Durante a semana e agora, expliquei as falhas graves nos processos das empresas, não só de segurança inicial. Passei o feedback detalhado para que haja uma melhora geral’, escreveu Bruno”.

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