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VÍDEO: Paulo Figueiredo desmente repórter e cria mal-estar na Jovem Pan

Paulo Figueiredo
Foto: Reprodução

O comentarista da Jovem Pan, Paulo Figueiredo, desmentiu as informações trazidas pelo correspondente Tiago Américo, no programa ao vivo Morning Show, desta terça-feira (8). Ele chegou a ser interrompido pelo apresentador do programa, Paulo Mathias, mas continuou a reclamar do repórter, criando um mal-estar.

O correspondente internacional havia feito uma reportagem diretamente dos Estados Unidos para falar sobre as eleições locais. No VT, o jornalista disse que as pessoas estão indo às urnas para definir a composição do Congresso e ressaltou que os republicanos ainda questionarem o resultado das eleições de 2020, apesar de as autoridades terem confirmado a vitória de Joe Biden.

Logo que o VT acabou, Figueiredo interrompeu os colegas da atração para criticar o correspondente. “Se você fizer o trabalho de correspondente simplesmente assistindo a CNN e o The New York Times, que são veículos de esquerda e de militância, é a mesma coisa que você querer reportar o que acontece no Brasil assistindo a GloboNews. Não dá”, disse.

O apresentador pediu que ele falasse com a direção do canal sobre qualquer problema que estive tendo e não fizesse isso ao vivo em respeito ao trabalho do outro profissional. “Acho que o golaço da Jovem Pan é justamente isso… Eu poder falar o que eu penso. O dia em que eu não puder mais, eu pego meu boné e vou fazer outra coisa”, declarou Figueiredo.

Veja o vídeo:

Nas redes sociais, Tiago Américo publicou uma nota de repúdio contra Paulo Figueiredo. “Em resposta ao ataque que sofri nesta terça-feira, por um colega de trabalho, venho esclarecer algumas coisas. O jornalista Paulo Figueiredo fez graves críticas no ar sobre a minha apuração a respeito da corrida eleitoral americana, insinuando uma suposta imparcialidade, e descrevendo meu trabalho como ‘vergonhoso'”, afirmou.

O repórter destacou que não conhece o comentarista e que já trabalhou em outras emissoras, onde sempre foi elogiado e respeitado. “Já trabalhei em emissoras como Band, Globo, Record, CNN Brasil, e nestes locais sempre fui elogiado por respeitar o jornalismo e os dois lados da notícia. São 16 anos comprometidos com a VERDADE, A ÉTICA e o respeito aos meus pares e superiores. E eu espero o mesmo”, escreveu Américo.

“Nunca utilizei covardemente um espaço ao vivo, sem chance de defesa e, me gabando de supostos vínculos com proprietários de TV, para intimidar ou pedir a cabeça de um colega de profissão. Por fim, eu por conta própria liguei para este senhor para entender o motivo do ataque, e ouvir do próprio um possível pedido de desculpas ou retratação, já que ele cometeu um crime de difamação contra a minha honra”, acrescentou.

“O comentarista disse que não se retrataria. Ataques semelhantes deste senhor, aconteceram recentemente contra outros profissionais da imprensa. Definitivamente: Liberdade de expressão, não é liberdade para você, sem provas, desrespeitar ou descredibilizar profissionais da imprensa brasileira, ou ninguém”, finalizou o correspondente.

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