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Vinícola diz pagar R$ 6,5 mil por mês a atravessador por cada ‘escravizado do vinho’

Fachada da Vinícola Aurora. (Foto: Reprodução)

A Vinícola Aurora, uma das empresas acusadas por exploração de trabalho análogo à escravidão nesta semana, afirmou que realizava o pagamento R$ 6.500 por mês por trabalhador terceirizado contratado pela empresa Oliveira e Santana. O dado foi divulgado pela companhia no Instagram.

A empresa é uma das três vinícolas alvo de uma operação conjunta do Ministério Público do Trabalho, com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), e a Polícia Federal (PF) que resgatou 207 pessoas em condições de trabalho análogas à escravidão na região de Bento Gonçalves (RS).

A Aurora, através de sua conta oficial no Instagram, realizou um post dando sua versão do caso, afirmando  que a contratação de terceirizados para colheita da uva se deve à escassez de mão-de-obra na região no período da safra e que “não compactua com qualquer espécie de atividade considerada, legalmente, como análoga à escravidão”.

“A Aurora repassa à empresa terceirizada um valor acima de R$ 6,5 mil/mês por trabalhador, acrescido de eventuais horas extras prestadas”, disse a empresa.

Na postagem, a empresa ainda afirmou que oferece a todos os prestadores de serviço os treinamentos previstos na legislação trabalhista além de fornecer café da manhã, almoço e jantar durante o turno de trabalho e que não faz distinção entre funcionários da empresa e trabalhadores terceirizados.

A investigação segue em curso.

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