“Violento”, “quebrou braço da ex”: as frases do juiz que manteve a prisão do empresário “patriota”

O juiz Leonardo Damasceno manteve a prisão preventiva de Renê da Silva Nogueira Júnior, suspeito de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, ressaltando a gravidade do crime, o risco à sociedade e o histórico de violência do acusado. Durante a audiência de custódia, o magistrado destacou que o ato não foi por impulso, mas fruto de ações preparadas, lembrando que Renê já quebrou o braço de uma ex-companheira e tem registros de agressões e atropelamento com morte. Ele também apontou que o suspeito foi para a academia logo após o crime, questionando sua “personalidade violenta”.
Para Damasceno, houve “periculosidade do agente” e impossibilidade de defesa da vítima, que estava trabalhando na coleta de lixo quando foi atacada. Ele detalhou que Renê teria saído do carro armado, ameaçado a motorista do caminhão e efetuado disparos, atingindo Laudemir. O juiz reforçou que existem “indícios de autoria suficientes”, com várias testemunhas e reconhecimento do veículo utilizado, e classificou o caso como homicídio qualificado e crime hediondo.
O empresário, que nega o crime, afirmou que foi ao trabalho, passeou com o cachorro e depois seguiu para a academia, onde foi preso.
Um vídeo mostra o momento em que o empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, reage ao ser informado que permanecerá preso pela morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44, em Belo Horizonte. As imagens foram registradas durante audiência de custódia realizada na… pic.twitter.com/wup7bb2Oqd
— O Tempo (@otempo) August 13, 2025