Viúva do Major Olímpio culpa governo Bolsonaro pela morte de ex-senador

Cláudia Olímpio (59), viúva de Sérgio Olímpio Gomes, ex-senador eleito pelo PSL e falecido de covid, diz que o marido não foi um negacionista da pandemia. “Ele não foi contra o lockdown, mas muitas pessoas vinham pedir socorro a ele, os negócios que estavam quebrando”. Ela conversou com o site Tab, do UOL.
“Quando Bolsonaro levou a facada, ele [Olímpio] se preocupou demais não com o candidato, mas com o amigo que ele achava que tinha”.
De acordo com Cláudia, o Major Olímpio não levava a vida política para dentro de casa. Era aberto a ouvir a família. Quando o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi indicado para ser embaixador do Brasil em Washington, Olímpio primeiro pensou: “Tá certo, o presidente faz o que quer”.
Depois de conversar com a esposa e os filhos (“nós três”), mudou de opinião, conta a viúva: “Ele era muito de ouvir.” Hoje a família tenta construir um instituto que leva o nome do senador — um modo de não deixar a história de Olímpio morrer.
Cláudia não considera a possibilidade de disputar cargos eletivos. Lembrou dos momentos de lockdown na pandemia, quando dançava na sala de casa com o marido ao som das lives de Zeca Pagodinho e Diogo Nogueira.