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Você não deve usar o mesmo par de meias mais de uma vez; entenda

Meias usadas. Foto: Reprodução

Usar o mesmo par de meias mais de uma vez pode representar riscos à saúde devido ao acúmulo de bactérias e fungos nos tecidos. Os pés humanos são lar de até 1.000 espécies de micróbios, que se alimentam do suor e das células mortas da pele. Esses microrganismos, como as bactérias Staphylococcal hominis e Corynebacterium, são responsáveis pelos odores desagradáveis.

Quando as meias retêm o suor, elas se tornam um ambiente ideal para o crescimento de micróbios, que podem sobreviver nos tecidos por meses. Estudos mostram que as meias usadas têm uma carga bacteriana muito maior do que outros tipos de roupas, com até 9 milhões de bactérias por amostra. Além das bactérias inofensivas, as meias podem conter patógenos como Aspergillus, Candida e Cryptococcus, que podem causar infecções respiratórias e intestinais.

Os fungos presentes nas meias também podem ser transferidos para superfícies, como sapatos, cama e sofá, e até contribuir para infecções como o pé de atleta. Embora as meias de algodão, lã ou fibras sintéticas sejam mais propensas a acumular bactérias, as meias antimicrobianas, que contêm metais como prata ou zinco, podem ser uma exceção, já que combatem diretamente o crescimento bacteriano.

Para evitar odores e infecções, é fundamental não usar as mesmas meias por mais de um dia e garantir uma boa higienização, lavando-as adequadamente em água morna e utilizando detergentes com enzimas. A secagem ao ar livre também é recomendada, já que a luz solar ajuda a eliminar micróbios.