“Vou pra rua, mas não acredito”, diz estilista fã de Aécio que tem obsessão por anões
O estilista Sergio K., famoso por sua militância aecista e antipetista, deu entrevista à coluna de Mônica Bergamo. Alguns trechos:
Desde as eleições do ano passado, o empresário se engajou na disputa política. Comprou briga com os que o criticam pelo voto em Aécio Neves (PSDB-MG). Lançou a camiseta “Uai, we can”, com o rosto do tucano e as cores da campanha do presidente americano Barack Obama.
O próprio Aécio e o ex-jogador Ronaldo usaram a peça. Neste ano, o estilista criou outra, com a frase: “A culpa não é minha, eu votei no Aécio”. Vendidas a R$ 99, as 2.000 unidades esgotaram.
“Tem todos esses escândalos estourando. Não me lembro de época que tenha sido tão crítica e absurda. Nem no período do [ex-presidente] Collor. Se eu acho que ela [Dilma] vai sair? Não. Vou pra rua, mas não acredito. Mas precisa mudar. Ela precisa dialogar, não pode sumir”, afirma Sergio à repórter Marcela Paes.
Ele bateu e também levou. “Fechei meu Instagram porque agora apareceu um monte de cientista político de rede social.” E desabafou no Twitter: “A burguesia fede? Fede! Mas a podridão da política fede mais”. E, em seguida: “Go fuck yourself!”.
A entrevista, feita no escritório do estilista, nos Jardins, é interrompida frequentemente por pendências, cheques e documentos que precisam ser resolvidos e assinados por ele. Quem também entra na sala é Montanha, seu copeiro, que é anão.
Assim que Montanha sai da sala, ele revela: “Quando eu tinha nove anos, li que anões viviam pouco. E aquilo acabou comigo. Agora todas as minhas festas têm anões. O Montanha está sempre aqui e quero contratar outros. Ele sambou aqui na minha mesa hoje, porque o time dele ganhou ontem. Ele é demais. Sou canceriano, né? Coração mole”.