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Wassef aciona OAB contra Moraes por apreensão de seus 4 celulares

Federick Wassef olhando pra frente com expressão séria
Advogado Frederick Wassef. Foto: Reprodução

O advogado Frederick Wassef acionou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para questionar a apreensão de seus quatro celulares. Ele alega ilegalidade na ordem de busca que sofreu há duas semanas, principalmente devido à ausência da OAB durante a ação. A permissão foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a Polícia Federal apurar que Wassef recomprou um relógio dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e vendido por Mauro Cid nos Estados Unidos

Para a jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, a OAB confirmou que foi formalmente contatada pelo advogado e que tomou medidas em resposta a essa preocupação. A entidade enviou uma petição ao ministro Alexandre de Moraes para discutir as prerrogativas envolvidas no caso. No entanto, a OAB não solicitou a anulação de qualquer prova, conforme defendido por Wassef, mas sim focou em manter o segredo de informações que possam não estar diretamente relacionadas à investigação.

Segundo a OAB, a entidade tem a responsabilidade de “defender as normas e princípios constantes da Constituição Federal, bem como velar pela escorreita aplicação da lei e a preservação das prerrogativas da advocacia”. A entidade disse ainda, em nota, que “reforça a necessidade de se resguardar o sigilo de eventuais informações estranhas à investigação oriundas do cumprimento de medida de busca e apreensão”.

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