O advogado Frederick Wassef investigava o “entorno“ do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), como a família de Fabrício Queiroz; o próprio Queiroz; e o miliciano Adriano Nóbrega, morto em confronto com a polícia na Bahia no começo deste ano.
A informação foi dada ao blog pelo próprio advogado em entrevista no último sábado (20), antes de ser afastado da defesa de Flávio.
Para advogados ouvidos pelo blog, a declaração de Wassef é uma sinalização da linha que pode adotar em sua estratégia jurídica, para se defender do fato de que Queiroz, pivô do escândalo das rachadinhas no gabinete de Flávio, ter sido preso em uma casa da propriedade de Wassef, em Atibaia, interior de São Paulo.
Ao blog, ao responder sobre a defesa de Flávio, Wassef afirmou que “sempre vai ao entorno do Flavio” para defender os interesses do seu então cliente — e, como advogado, isso incluía “investigar” personagens “linkados” à família Bolsonaro. Para o advogado, é uma “farsa” dizer que Adriano Nóbrega era miliciano. E acredita existir uma “teia” para “amarrar” Adriano em Queiroz e “depois os dois no Flavio”. “Então você percebe que essas circunstâncias me obrigam a sair do alvo apenas Flávio Bolsonaro e entender, estudar, tudo no entorno”. (…)
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