Weintraub demite apadrinhado de Rodrigo Maia e Bolsonaro diz que não tem nada a ver com isso
Da Coluna Painel de Mariana Carneiro na Folha de S.Paulo.
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A demissão do chefe do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), Rodrigo Dias, em dezembro, desagradou não só ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que havia chancelado a nomeação, mas a outros líderes de partidos da centro-direita.
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Esses deputados avaliam que Dias dialogava bem com o Congresso e que o FNDE é um órgão estratégico por liberar verbas para estados e municípios –em 2019, manejou um orçamento de R$ 52 bilhões. Por isso, líderes buscam um nome de consenso para sucedê-lo.
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Segundo aliados, Maia demonstrou a Bolsonaro contrariedade com a decisão de Abraham Weintraub (MEC) de exonerar o apadrinhado. O presidente, por sua vez, teria respondido que a decisão era do ministro e que não tinha nada a ver com o assunto.
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Parlamentares avaliam que o episódio pode contribuir para piorar a situação de Weintraub, que corre o risco de deixar o MEC.
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